fbpx

Academia Amazônia Ensina, Cacauway, Coex Carajás, CODAEMJ, Instituto Ouro Verde, ManejeBem, Na Floresta, NavegAM, Nossa Fruits, Oka, ONF Brasil, Prátika Engenharia, Serras Guerreiras de Tapuruquara, Taberna da Amazônia e Tucum, são os negócios de impacto selecionados para participar do Programa de Aceleração da Plataforma Parceiros pela Amazônia em 2020.

Dos 15 selecionados, seis estão localizados no estado do Amazonas, quatro no Pará, dois no Mato Grosso, dois no Rio de Janeiro e um em Santa Catarina. Pela primeira vez a Chamada de Negócios abriu a possibilidade de inscrição para empresas sediadas em outras regiões do país, desde que estejam dispostas a abrir endereço na região Norte em até seis meses após o início do Programa.

As iniciativas se conectam com 14 dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) para a Agenda 2030. Os negócios selecionados trazem soluções em: agricultura e pecuária sustentável, manejo e produção florestal, produtos e serviços ambientais, educação para a conservação do meio ambiente, mitigação e adaptação às mudanças climáticas, entre outros.

“Além do aumento no número de negócios inscritos, a diversidade e qualidade dos negócios chamou atenção nessa segunda edição da Chamada da PPA. Os 201 inscritos vieram de 15 estados brasileiros, o que mostra como os empreendedores de impacto têm olhares voltados para a Amazônia nesse momento. A maioria dos inscritos se concentram, ainda, nos estados do Pará e do Amazonas, mas tivemos propostas vindas de todas as cinco macrorregiões do país”, avalia Mariano Cenamo, Diretor de Novos Negócios do Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (Idesam) e Coordenador Executivo da PPA.

Para Cenamo, a quantidade, a diversidade e a qualidade dos negócios inscritos são fatores que demonstram que o Programa de Aceleração da PPA, ainda em sua segunda edição, já se destaca como referência na região. “Foi difícil chegar aos 15 finalistas, mas estamos seguros que daqui surgirão soluções inovadoras para os problemas socioambientais mais urgentes da Amazônia. Muitos negócios de qualidade e potencial foram inscritos, demonstrando o grande interesse em participar do Programa. Acredito que o nosso grande diferencial é ser um programa da Amazônia para a Amazônia, ou seja, customizado de acordo com as necessidades daqui e cocriado com uma extensa rede de parceiros e com a primeira turma acelerada em 2019.”

A conexão que se criou entre os empreendedores participantes é um dos pontos altos da iniciativa. Além de se perceberem como parte de uma rede, trocam experiências e testam possibilidades de negócios entre si, potencializando a cultura amazônica e ativos de sua sociobiodiversidade. A expectativa é que esse grupo se una à nova turma que começa o Programa em 2020, e que essa rede cresça e se fortaleça a cada ano.

“Nós acreditamos no fortalecimento da economia da região Amazônica através do apoio a negócios com soluções de impacto e pautados pela sustentabilidade. O Programa de Aceleração da PPA é uma excelente oportunidade para fortalecer iniciativas inovadoras, que geram renda e valorizam a biodiversidade. São negócios com práticas inclusivas e justas, que preservam o meio ambiente e incrementam o desenvolvimento econômico de toda a região,” avalia Márcia Côrtes, gerente de sustentabilidade do Instituto Humanize.

Além de integrarem o Programa de Aceleração em 2020, os negócios selecionados participarão de uma rodada de negócios com investidores em dezembro deste ano, buscando aportes financeiros para demandas específicas de suas iniciativas, com possibilidade de obter até R$ 800 mil por negócio.

“O Programa de Aceleração é um modelo importante para a Amazônia, porque está preparando empreendedores e negócios sociais para terem um crescimento sustentável e, ao mesmo tempo, produzirem resultados envolvendo comunidades e preservando a floresta. Se queremos modelos que substituam uma economia da ilegalidade ou não sustentável, precisamos apoiar negócios, startups, ideias que seguem nessa direção. E esse programa está fazendo isso”, avalia Ted Gehr, diretor da USAID Brasil, parceira estratégica da PPA.

A Chamada de Negócios da PPA 2019 recebeu 201 inscrições de soluções em todo o país. Foi mais do que o dobro em relação à edição do ano passado, que contabilizou 81 inscrições.

Para Livia Hollerbach, cofundadora da Pipe.Social, o aumento do número de negócios inscritos traz “mais oportunidades para fomentar uma economia de floresta sustentável e mais inovação para enfrentar desafios sociais e ambientais na região Amazônica. E para o setor de Negócios de Impacto, celebramos o fortalecimento da região Norte do país, que começa a atrair atenção de investidores e organizações de apoio aos empreendedores de impacto. Uma conquista importante da plataforma PPA que pode e deve inspirar iniciativas em outras regiões do Brasil.”

 A Chamada de Negócios PPA 2019 foi realizada pela Plataforma Parceiros pela Amazônia, com coordenação do Idesam, parceria estratégica e apoio financeiro de USAID, CIAT, Instituto Humanize e Fundo Vale. Contou com a parceria da Pipe Social, Centro de Empreendedorismo da Amazônia, Instituto Centro de Vida (ICV), Fundação CERTI, Fundação Rede Amazônica, FIIMP, Sitawi, ICE, NESsT e Conexsus e apoio das seguintes empresas e organizações: Natura, Instituto Peabiru, Equipe de Conservação da Amazônia (Ecam) Bemol, DD&L, Whirpool Cervejaria Ambev, Beraca, Agropalma, Abrapalma, Althelia e Grupo Rede Amazônica.